segunda-feira, 8 de novembro de 2010

CÓPIA ESTRAGADA


Vi uma matéria que revela o crescente mercado de dublagens de filmes no Brasil. Segundo a mesma, mais que quadruplicou o número de pessoas que preferem ver cópias estrangeiras dubladas. A primeira sensação que me vem é que essas pessoas não gostam de cinema. Um grande ator, por exemplo, faz um esforço que não consigo sequer imaginar para extrair o máximo de emoção que um grande personagem exige, aí vem qualquer ator mediocre e dubla a voz do sujeito. Eu não consigo imaginar a possibilidade de ver um filme como “Transamérica” dublado. Ou então o estupendo trabalho de Colin Firth (foto) em “Direito de Amar” (odeio este título) numa voz que não seja a dele. Isso revela também a crescente ignorância das pessoas em relação ao cinema. Como diz um querido amigo: “por mim todos os dubladores estavam desempregados”.

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